Pai é pai, mãe é mãe.

Pai é pai, mãe é mãe,


Estou sozinho com as minhas filhas, a mãe delas está em outro país. Estou aqui com nossas duas filhas Vhida (7 anos) e Sophia (6 anos), estou tentando exercer esses dois importantes papéis de Pai e Mãe, isso é uma tarefa árdua e impossível, pois pai é pai e mãe é mãe. Eles são insubstituíveis e fundamentais na formação do carácter dos filhos, cada um em sua essência traz características especificas para gerar no filho um adulto saudável e equilibrado. A falta de um deles, fatalmente acarretará em disfunçōes para o filho.


Eu perdi minha mãe quando tinha 4 anos de idade. Meu pai cudou de mim sozinho, ele só casou novamente quando eu tinha 18 anos. Graças a Deus e minha avó fui salvo. Isso amenizou a falta, mas mesmo assim eu trago em minha alma esta fatal ausência da mãe, e na minha formação trago características desta Falta... Muitas vezes tentei buscar a minha māe em outras mulheres e ela não estava lá, somente a encontrei em Deus, pois Ele é pai e mãe, Perfeito e Completo.


Mas ainda sinto a falta da mãe e dos traços e afetos que veem dela... da força da ausência dela que nos afirma como pessoas amáveis e importantes, sensíveis e empáticos, seres prontos para se relacionar e expressar sentimentos sem constrangimentos, e poder chorar e rir... (como é ter você?)


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Pais que não atendem suficientemente as necessidades emocionais básicas da criança (segurança, reconhecimento, exemplo, limites, respeito à singularidade), principalmente nos primeiros quatro anos de vida, comprometem seriamente o desenvolvimento dos filhos. O afastamento dos pais neste período, por exemplo, está relacionado ao adoecimento físico (desde manifestações alérgicas, digestivas ou respiratórias simples até a morte), à interrupção no crescimento, e ao surgimento (nas separações menos duradouras) de quadros ansiosos e depressivos ao longo da vida. Mesmo situações aparentemente menos dramáticas de falhas no atendimento às necessidades emocionais podem gerar diversos problemas futuros: adultos incapazes de estabelecer relações mais profundas, com sensações crônicas de tédio e vazio ou comportamentos compulsivos (consumismo, problemas alimentares, etc.).


A relação da criança com seus pais é exclusiva, específica e insubstituível. A criança pequena tem uma capacidade extremamente reduzida de suportar a ausência física dos pais. Quando o afastamento supera esta capacidade, gera-se um trauma, que poderá marcar definitivamente a personalidade, nesta fase ainda em formação. Uma breve viagem dos pais no fim de semana, deixando a criança com os avós ou com a babá habitual, embora aparentemente inofensiva, pode ser suficiente para provocar tal problema.
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Eu fico feliz e realizado por minhas filhas terem uma mãe, uma excelente mãe. A Karol é amorosa, cuidadosa, ensinadora, doce e assertiva em ensinar para a vida. Minhas filhas estão bem de Mãe. (obrigado Karol por ser mãe).


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Quanto ao Pai, eu agradeço ao meu pai por ter sido herói de carne e osso, enfrentado a viuvez, os lutos e perdas e ainda continuar conosco, cuidando e afirmando com palavras e atitudes. Somos amigos, e fomos parceiros de conversas e confidencias quando eu era criança. Quando em mim suscitou inteligência e conclusōes sobre o mundo, ouvi de meu pai: Agora falamos a mesa língua! Isso foi uma afirmação para mim e boas vindas ao mundo do Ser Homem e Capaz. (obrigado pai)... Estou há 15 dias sem minha mulher e já sinto tanta falta dela, imagina você que cuidou de nós sozinho por 15 anos. Você é mais que herói.




Me dirijo a você que esta cuidando sozinho/a de seus filhos. Meu Deus, como me orgulho de você e vejo que és um herói/heroína, que vence pela força do Amor... Não desanima, te equipa, ganha forças e vai com garra e alegria, pois cuidar dos filhos é dádiva de Deus... 


e que O Pai que não despreza e nem esquece dos filhos Está com você aí e agora, Ele supri tudo que precisamos, e Nele não falta!






Wanderley Braga
Cape Coral, FL
May 2012